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domingo, 30 de novembro de 2008

Felicidade



Apesar de ser o objeto de desejo da humanidade desde as épocas mais remotas, a felicidade ainda é uma incógnita. Talvez ela não esteja no fato de alcançar um objetivo, mas sim no sacrifício que foi necessário até lá. Nesse caso, o sofrimento é apenas um tempero para o sabor da vitória, já que não existe alegria maior do que aprender com os próprios erros.
A felicidade momentânea pode até vir de coisas materiais, mas a felicidade duradoura está na simplicidade da vida. A alegria pueril de tomar um sorvete e sujar a roupa inteira, não custa um milésimo do que algumas pessoas acreditam ser a felicidade e, em busca dela, perdem a vida inteira trabalhando. É incontável o valor de uma boa companhia, de caminhar descalço pela praia, de dar um presente sem motivo especial, ou mesmo de estar entre os amigos.
A felicidade não deve ser um estado de espírito, mas sim algo que vem da percepção do dia-a-dia. As pessoas felizes sabem valorizar as coisas boas, superar as ruins e harmonizar o meio em que vivem. Talvez seja essa a solução para a maioria dos conflitos humanos: deixar de buscar a felicidade como algo inatingível e passar a vivenciá-la.



Por Érika Sales, 3° Ano.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Carta de Capitu.



Rio de Janeiro, 25 de novembro de...
Querido Bentinho,
Não sei ao certo como começar essa carta, estou em meio a escuridão do meu leito de morte. Apesar das suas dúvidas em relação a mim, acredito que não fiz nada de errado. Escrevo porque preciso esclarecer certos acontecimentos. Lembra-te dos pais de Sancha, que afirma como sou parecida fisicamente e também no gênio com a esposa dele?
Existem semelhanças inexplicáveis no mundo, o que justifica as características de Ezequiel e Escobar. Sempre incentivei o relacionamento do nosso filho com Capituzinha, isso mostra que não existe parentesco entre os dois. Se tivesse, nunca permitiria essa união. Lembre de outro momento, a morte de seu melhor amigo, as minhas lágrimas foram de pena e de tristeza, de um pai ter morrido tragicamente, deixando uma filha. Estava imaginando o que é perder alguém que faz parte da nossa vida.
Acabo essa carta com uma pergunta, “por que o ciúme leva-nos a imaginar coisas que realmente nunca aconteceram?”. Deve está pensando algo nesse momento, creio eu. Acabaste com sua família e com as pessoas que sempre o amou...
Beijos, Capitu.

Por Jaina Moreira, 3° Ano.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Menina de mente nobre



Tinha mania de sonhar, falar muito e principalmente o hábito de ler, era onde se esbaldava, viajava dentro de um livro, aprendia sobre a vida colocando-se no lugar de seus heróis favoritos. Em suas andanças no mundo da imaginação literária, amadureceu idéias, já não era uma menina e sim uma mulher, mulher de atitudes.
Uma garota encantadora e decidida. Ser madura proporcionou-lhe um ar mais feminino, sensual, apesar de seu magro corpo de menina, mas com uma suavidade essencialmente arrebatadora, conseguia penetrar no íntimo de uma pessoa com um simples olhar. Seus cabelos, ainda virgens, eram lindos e no seu farfalhar subia um cheiro de frutas silvestres.
Todos os aspectos lhe mostravam digna de uma senhora da alta sociedade, sua esperteza e conseqüentemente sua beleza, mas era apenas uma garotinha que em vez de brincar de bonecas, se afogava no interior de um livro. Ela não precisava crescer mais, já tinha uma mente adulta.
Foi alvo de muitas paixões, mas não eram espertos, nem capazes de entender e acompanhar seu raciocínio, isso gerava inveja na outras meninas, mas ela não ligava, tinha a mente grande, não pensava em pessoas, mas em ações.
Por Welleson Costa, 3º ano

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Vidinha 2

A vida que alguns levam pode ser considerada uma vidinha, é verdade, mas o que seria uma vidinha? Teoricamente, uma vida curta, até mesmo sem tantas aventuras ou sem oportunidades maiores, mas quando sabemos diferenciá-la?
Um dia desses, quando eu era um pouco mais nova, perto da minha casa, morava uma família bem grande: pai, mãe, sete filhas e um neto que acabou nascendo com uma doença muito grave e morreu aos cinco meses. No velório só o que se dizia era que o pobre coitado tinha tido uma vidinha que por sinal foi muito injusta.
Algum tempo após a morte do garoto, mudou-se para minha rua outra família: era pequena, só dois filhos e muito revoltados, típico de adolescente, um dia são roqueiros; depois, patricinha e mauricinho e logo é EMUs. Para minha mãe, aquilo é loucura, melhor dizendo, segundo ela gente que nasceu para ter uma vidinha. Como? Vidinha? Ou uma vida enorme, com mudanças. Será que ela quis dizer que eles iriam morrer logo? Quer saber uma coisa: chega!
Bem, mais um fim de dia, e eu sem saber como se leva ou se defende de uma vidinha, até porque, mesma sem saber o significado da palavra: grande, pequena, louca... É melhor continuar com a minha vida, normal e simples, cheia de coisas do cotidiano, do que se aventurar nessa.

Por Andrezza Marques

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Renascer



Já era tarde, meus olhos não viam mais a luz do abajur, deitei no sofá, coração acelerado, eu estava prestes a morrer. A morte não era mais um fim e sim um começo, olhei fotos que antes não significavam nada, mas naquele instante, lágrimas escorriam pelo meu rosto.
Continuava a seguir em frente, cada passo que dava, mais lágrimas derramava. Tinham retratos pregados nas paredes. Relembrava fatos vividos, de momentos desperdiçados. Por que isso estava acontecendo? Nunca fui a nerd da sala, sempre me comportei mal, não me importava com os outros, mãe e pai só se preocupavam quando algo serio acontecia e me recordo da cena quando briguei com a garota na sala de aula. Quase fui expulsa, só não aconteceu porque era filha do diretor da escola.
Cheguei em uma porta que tinha escrito com letras em negrito “ Felicidade, abra e saberá o que é!”. Tive medo, era uma sensação inesperada. Entrei, sonhos de uma família feliz. Acordei, estava no quarto de hospital, minha mãe estava do meu lado segurando minha mão, percebi que estava na UTI e vi que era um recomeço de uma vida e faria tudo diferente.




Por Jaína Moreira, 3º ano

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pobre é Osso

Pobre no tal hotem luxuoso. O de vermelho com óculos esporte é o autor.
Pobre é osso! Nessa semana fui para um hotel lindíssimo em outro estado. Ainda estou pagando. Passei meses para juntar as primeiras parcelas dessa viagem. O cheiro de pobre começa a tomar conta do ar. É brincadeira, a pessoa só porque tem uma câmera, que por sinal é emprestada, fica tirando foto dentro do banheiro do ônibus?
O lugar lá é chique. Só para você ter uma idéia, a porta do quarto só abre com um cartão magnético, e como pobre é osso, passa o cartão várias vezes apenas para sentir o prazer de abrir aquela porta “diferente”. Sem falar no chuveiro, que era elétrico e tinham duas opções: uma quente e outra pelando o couro.
Ô besteira, lá em casa nem tem chuveiro elétrico, mas também é quente, pois a caixa d’água é descoberta.
Não podendo esquecer do almoço. Ao começar pela fila. Pobre adora fila! Quando finalmente chega a sua vez é aquela festa, não sabe nem o que é que está comendo, o prato era uma montanha para encher o “bucho”, pois eles não iam dar merenda e nem jantar.
Enfim, foi bom enquanto durou. De volta a velha carne de lata com arroz. A vida continua, mas as lembranças de lá vão ficar para sempre inclusive aquele cartão que passa na porta que eu peguei para mim.

Por Robson Vieira, 3º ano

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

As Coisas Mudam



Tudo começou às mil maravilhas. Ele dizia que sabia exatamente o que queria e ia lutar por isso a qualquer custo. E aquilo que antes era “apenas” uma grande amizade tornou-se a possibilidade de um amor.
Aquela ansiedade, olhando para o telefone que não demora a tocar, horas conversando bobagens. Aquele sorriso que chegava a deixar a boca doendo de tanto tempo que ficava no rosto, porque este permanecia o dia todo. Eram muitas ligações: “Bom dia, meu amor; estou saindo para almoçar; queria só ouvir a sua voz; escutei uma música e lembrei de você; boa noite; esqueci de dizer que te amo”. Todos os dias estavam com saudade e quando se encontravam era aquele abraço de mais de meia hora, exagero, mas era quase isso. E as mensagens, “Você estava linda, maravilhosa...”.
Com o tempo já não se viam mais todos os dias, as ligações rápidas, os sorrisos rápidos, os abraços rápidos e tudo isso, dizia ele, por motivos exteriores, trabalho, família, cansaço e ela com a louca vontade de perguntar – E onde eu entro nessa historia? – mas não, seria egoísmo demais, tinha que entender tudo, com o tempo as coisas iriam melhorar. E não melhoraram.
Agora não conseguiam conversar por mais de dez minutos, o silêncio... Apenas boa noite. Será que vale a pena esperar mais? O tempo não ajudou em nada, aliás, o tempo que nos fez chegar a situação atual? O tempo... Saudade daquele tempo. Ah tempo! A tempo. Há tempo?



Por Patrícia Pereira, 3º ano

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Explicação



Vestibular chegando e as neuras começando. Pra que melhor?!? Pois foi isso que aconteceu com o terceiro ano há algumas semanas, eles começaram a escrever sobre AMOR e uns iam discordando dos outros, formaram grupos de opiniões. Claro que essa discordância foi literária. Que orgulho, agora meus alunos discutem assuntos do dia-a-dia através de textos.


Eu tenho ou não o direito de ficar toda besta??? rsrsrs.





Por Lourena Gomes, coordenadora do Blog e professora dos alunos escritores.

Sabemos realmente o que é o Amor?





Sim, sim, concordo plenamente quando se diz que ao perguntarmos a alguém o significado do amor receberei várias respostas, mas não porque não exista um significado concreto, mas por ser um sentimento criado pelo Homem tem seu significado pessoal. Para mim o amor é algo que não tocamos, não vemos e nem sempre verdadeiramente sentimos. É um sentimento do qual o Homem tornou-se dependente.
O amor conjugal existe para que as pessoas passem toda sua vida em busca de sua “alma gêmea”, em busca de alguém que as complete, as entenda, as ame, construindo assim uma sociedade de pessoas vazias e sem amor próprio. E é por falta desse amor próprio que não somo capaz de verdadeiramente amar a pessoa que está ao nosso lado, afinal se não amamos a nós mesmo como seremos capazes de amar outro alguém?O que gostamos na verdade é aquilo que a pessoa nós oferece: a atenção, o carinho, a compreensão, a companhia e a prova disso é que quando “o amado” passa a não a atender aos nossos padrões de perfeição o “trocamos” por alguém que teoricamente amamos mais!
O amor é um sentimento contraditório no seu simples existir,afinal o que falar das pessoas que batem, seqüestram ou matam e ainda alegam com convicção:”Fiz isso por amor”?Sim, sei que não são pessoas psicologicamente normais, mas isso dentro de padrões pré-estabelecidos por nossa sociedade, pois no intimo daquele individuo ele está fazendo o que seu coração manda. E nós, será que respeitamos o tal do amor?
Quando “trocamos” alguém que nós ama infinitamente por alguém que nós dizemos amar mais, será que estamos sendo juntos?E quando dizemos: “Eu só amo quem me ama”, ou quando desejamos mudar a pessoa amada será que estamos verdadeiramente cumprindo o amor?
É por isso que digo que o amor é impulsionado pelo interesse. Interesse de se sentir amado,de amar,de ter aquela pessoa perfeita só para você,o simples interesse no prazer inexplicável que “aquela pessoa” nós proporciona quando está ao nosso lado.Tudo causado pelo interesse que por sua vez é conseqüência da carência,falta de amor próprio e falsa necessidade de se sentir amado.




Por Aiana marques, 3º ano

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Não Existe Amor.



“Nunca amamos ninguém. Amamos, tão somente, a idéia que fazemos de alguém. É um conceito nosso, em suma, a nós mesmos que amamos”. O poeta tem a sua opinião para uma tão complicada e duvidosa pergunta. Existe o amo?
Primeiramente, o que ele é? Deve ser um sentimento-produto criado pelos capitalistas para explicar a visão que temos de uma oura pessoa. Não, não uma visão, mas a falta dela. E assim, utilizar desse pretexto e induzir os amantes de que quem ama, compra. Ou talvez o amor seja a falta de sentimento de alguém por alguém. Ele nos cega, nos faz de idiota. Não é possível que uma pessoa olhe para a outra e não veja aquela barriga em excesso ou aqueles vícios de linguagem que tiram qualquer um do sério. Por isso o amante é um cego, um ser dotado da completa falta de sentimentos, ou seja, ele ama.
É impossível definir o que não existe. Isso mesmo, não há o amor. Ele nem mesmo é o nada. É a falta do nada, é a falta de tudo. É um vazio maior que o vácuo, que suga todas as coisas com maior eficiência que um buraco negro. Ele não constrói o mundo, ajuda a acelerar a sua destruição.



Por Vitor Valann, 3º ano.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Amor...Ainda Existe?


Amor, palavra tão pequena e ao mesmo tempo tão cheia de significados, tantos que se perguntarmos para as pessoas qual o verdadeiro, muitas dirão que não sabem o que realmente significa. É um momento, um sentimento, algo incontrolável ou uma mistura de tudo isso?
Existem pessoas que dizem que não necessitam de amor para viverem, que não necessitam se sentirem amadas. O mundo está ficando careta. O mundo está ficando sem cor. O mundo está perdendo a verdadeira essência do que realmente é necessário.
Roupas, eletrônicos, calçados, jóias, para que mais do que isso para me sentir feliz? As roupas me caem bem, parece até que estou sendo acariciado por elas. As jóias brilham como se fossem olhos que estão na minha frente cheios de sentimentos. Calçados massageiam meus pés como se fosse o meu amor que estivesse fazendo uma boa massagem.
O tempo passa e as roupas não caem mais tão bem, o brilho das jóias já não é mais o mesmo, os calçados já doem, já pesam e não vejo a hora de tirá-los e o pior de tudo, estou só. Não tenho ninguém para me acariciar, nem para me fazer uma massagem, menos ainda para me dizer “eu te amo”.
Agora vejo que o amor é algo tão bom que nenhum objeto pode substituí-lo, somente uma pessoa tem capacidade de demonstrar tal sentimento. Hoje encontrei o meu Amor. No instante que estou com a pessoa amada o friozinho na barriga é uma sensação ótima que nenhuma jóia pode proporcionar. Toda vez que ouço o “Morzão, eu te amo” me derreto e me sinto a pessoa mais feliz do mundo.
Amor não esta fora de moda. Amor não pode ser esquecido. Amor não pode ser abandonado. Eu era um descrente no amor e hoje percebo que amar é a melhor coisa na vida. Todos que dizem que não precisam amar é porque ainda não sentiram o que é ser amado, nunca sentiram o friozinho na barriga, nunca sentiram uma pessoa ao seu lado dizer verdadeiramente “EU TE AMO”.

Por Rennan Mota, 3º ano

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vidinha



Um dia desses eu estava caminhando perto da minha casa e , como sempre, tive que desviar meu rumo: descer da calçada que estava tomada pela imensa fila para o hospital publico. Fui passando pelas pessoas de cara tristes, provavelmente sentindo dor ou com um parente doente, em pé debaixo daquele sol, e minha atenção foi para o finzinho da conversa de uma senhora com o braço na tipóia com uma moça que estava na sua frente:
—... É, minha filha, isso aqui não é vida, não... E eu, uma velha, tendo que passar por isso...
“Isso aqui não é vida, não”. Essas palavras ficaram dançando na minha mente. Quantos brasileiros têm a infelicidade tamanha para dizer uma coisa dessas? Aquela idosa era apenas uma cidadã no meio de muitos que estavam naquela fila (dos vários de todas as filas de todos os hospitais) que estão em busca da melhoria na saúde, um dos nossos “bens” mais preciosos. Quantas pessoas “estão na fila” por alimentação, por educação?
Culpar o governo pela carência de melhorias básicas para uma vida digna é o que basta? Sim! São eles que administram isso... Mas, pensando bem, que os escolhe somos nós. E como é que a gente vai escolher direito, com essa falta de instrução? É um ciclo! A velhinha tinha razão: Ê vidinha!




Por Beatriz Ribeiro, 2º ano manhã

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Entrevista

Ele foi um aluno J.A (Colégio José de Alencar) e ainda hoje faz parte da instituição, porém, agora como um integrante do nosso corpo docente. Confira algumas revelações sobre a vida pessoal e profissional do nosso entrevistado do mês: Mácio Lima. Foi maravilhoso para nós entrevistarmos esse menino, homem, professor e contar com toda a sua sinceridade e carisma para trazer até você um bom trabalho. Conheça mais um pouco desse talento que torna as nossas aulas de física muito mais divertidas.

É PRA JÁ: Por quantos anos você estudou no colégio José de Alencar? Em quais séries?

Prof. MÁCIO: Estudei por treze anos, da alfabetização ao 1º ano do Ensino Médio.

É PRA JÁ: Qual foi o período da sua vida em que você deixou de estudar?

Prof. MÁCIO: Em agosto de 1994, estava cursando a 8ª série (atual 9ºano), mês em que minha mãe faleceu. Fiquei ausente da escola por um ano.

É PRA JÁ: Isso teve alguma influência na sua carreira?

Prof. MÁCIO: Talvez. Não consigo afirmar, pois não tinha objetivos muito claros nessa época. Eu era muito mimado, não tinha uma visão de mundo, mas com certeza o falecimento de minha mãe foi motivo para eu amadurecer mais rápido, tanto que tinha todos os motivos para não resistir ao abalo emocional, porém consegui.

É PRA JÁ: Na época você recebeu algum apoio do colégio?

Prof. MÁCIO: Sim. A tia Albaniza me deu todo apoio e incentivo para que eu não deixasse a escola, mas acho que precisava da pausa para refletir. Não tinha esse objetivo, pois não sabia ao certo o que estava fazendo. Era mais vontade de ficar em casa sem fazer nada que fator emocional. Depois vi que foi necessário.

É PRA JÁ: Quais as diferenças mais notáveis entre o ontem e o hoje no J.A?

Prof. MÁCIO: Primeiro a estrutura física da escola. Não tinha o Alencarzinho, nem a parte do Ensino Médio. No ano em que sai da escola definitivamente havia dois anos de construído.
Sobre a estrutura educacional mudou um pouco. Os professores não são mais os mesmos (apenas a professora Lucia e o professor Evandro continuam), já a disciplina era muito parecida com a qual vocês fazem parte hoje.

É PRA JÁ: Então quer dizer que a pedagogia do colégio não mudou muito esses anos?

Prof. MÁCIO: A forma pedagógica foi muito modificada sim, o ensino se renova a cada dia, me refiro as disciplinas que vocês conhecem hoje (português,matemática,física...).

É PRA JÁ: Como você se descobriu na profissão de professor?

Prof. MÁCIO: Não virei educador por vontade, foi por vocação. Não sabia, mas tenho essa vocação há muito tempo. Sempre fui muito comunicativo, prestativo, humano. Ainda choro quando vejo dificuldade nas pessoas. Comecei a lecionar quase que sem querer, porém vi nessa profissão a missão e oportunidade de ajuda ao próximo. Não sou uma pessoa que cultua alguma crença mundana, mas uma pessoa que gosta de unir pessoas, não em torno de mim, mas em busca de um propósito para elas. É muito gostoso dar carinho,dedicação,amor a quem precisa.Todos nós somos carentes.Por isso acredito muito no que faço.Aproximar-se dos meus alunos de forma intensa e intrínseca,pois assim acredito que possam deixar que eu seja amigo, titio, papai de todos.

É PRA JÁ: Fale-nos mais sobre seu relacionamento com os alunos.

Prof. MÁCIO: Sou muito bem relacionado com vários ex-alunos e atuais amores. Posso exemplificar alguns casos iluminados. Tenho muito orgulho de dois grandes ex-alunos meus, Lucineudo Machado e Ernandes, casos totalmente opostos. O meu querido amigo professor Lucineudo foi meu aluno na minha primeira turma de 3ºano juntamente com o Ernandes. O Lucineudo virou um grande professor, realizou seus sonhos e vem realizando, não porque acreditou em mim, ele apenas foi ele mesmo, o tempo todo e mostrou que ele é capaz de ser um grande homem, ser um profissional de qualidade excepcional. Já o Ernandes não entrou na universidade, mas viu que a vida é linda, ele também é uma ótima pessoa com seu jeito de ser, mesmo não sendo universitário, tanto que virou um irmão mais novo que nunca tive. Isso é o incrível de ser educador, o amor que ganho e conquisto todos os dias. Agora estou lutando por amores como vocês duas (Aiana Marques e Erika Sales – alunas do 3º ano J.A ), maravilhosas, cheias de vidas, loucas para virarem universitárias. O vestibular vai acontecer na vida de todos vocês, mas antes não esqueçam de serem felizes. Adoro meus alunos.

É PRA JÁ: Se pudesse o que mudaria em seus alunos?

Prof. MÁCIO: Nada, pois não precisam mudar, precisam se conscientizar.

É PRA JÁ: E os eventos? Como eram na sua época de aluno?

Prof. MÁCIO: Alguns mudaram como a Copa Alencarina que virou Olimpíadas Alencarina outros não existiam como o Alencartes e Eco Vida. Na minha época os jogos eram contra outras escolas e tinha o interclasse, mas a Semana Cultural ainda é o grande momento, felizmente e eu não tinha tantas facilidades como hoje. Era realmente produzida por nos alunos. Ensaios, coreografias...

É PRA JÁ: Macio, queria encerrar essa nossa "entrevista", ou melhor, bate-papo pedindo que você deixe um recado para a turma J.A em especial os alunos do TERCEIRÃO – 2008.

Prof. MÁCIO: Ilusão. Parece até uma ilusão estar falando sobre alunos que estão prestes a dar um passo importante em suas vidas, poderão nunca mais ser as mesmas pessoas. Podem até nunca mais se verem, mas nunca vão deixar de ser amigos. Devemos cultivar a esperança de felicidade entre nós. Sou profissional e devo orientá-los a solucionarem uma prova de física que parece ser impossível. Porém a nossa realidade foi possível. Nosso convívio real. Tivemos problemas, desentendimentos, mas tivemos alegrias, esse sentimento de estar feliz, ”EU SOU FELIZ!”, é a grande sacada do grande vestibulando. Vocês não precisam demonstrar nenhuma competência para nós educadores e familiares que fazemos a educação de vocês. Vocês devem mostrar que já conseguira maturidade suficiente para atingir objetivo. Não desistam, nunca de realizar, o vestibular de vocês, sorrindo, felizes, assim vocês terão e aceitarão a competência de vocês mais inocentemente. Tenham certeza do sucesso, briguem pelo presente, pois o futuro de vocês já é brilhante.

Por Aiana Jéssika, 3º ano.
ESCLARECIMENTO:
Essa intrevista foi feita quando havia uma idéia de termos uma revista, que se chamaria "É prs JA". Como não foi possível publicar a revista, então tive a idéia de postar paulatinamente os textos que foram escritos para a Revista aqui.

Lourena Gomes, professora coordenadora do blog.

Fórmula 1


Felipe Mass é hoje o melhor piloto automobilístico do nosso país. Tem tudo de melhor aos seus pés: um grande número de admiradores, uma boa equipe, um dos motores mais potentes de sua categoria e outros fatores positivos. Então qual é o problema? Talvez por ter tudo isso aos seus pés, faça com que torcedores e a imprensa fiquei de olho grande.
"Fica namorando em vez de se concentrar..."
"Restando apenas três voltas para o fim, o motor de felipe Massa explode! Que pena, amigos..."
Talvez o problema esteja em sua namorada, que sempre que pode, está lá, acompanhando seu amado que nem uma pulga com o cachorro. Se bem que a equipe deveria ficar de olho nisso. Aliás, nada posso falar de bem da Ferrari... Que falta de organização! Quando o alemão estava lá, tudo saía certinho.
Olhando bem, Massa pode está merecendo esse segundo lugar de hoje, o primeiro pode ser mesmo melhor que ele, se ganhar o campeonato.
"Eu sempre acreditei nele!"
Para que isso ocorra, seria melhor a Ferrari ficar de olhos bem abertos para seu namoro e para seus mecânicos. Aí sim vai dar tudo certo, como dizia o Pastor Neto, aliás, onde estar ele, hein?





Por Lucas Rafael, 2º ano manhã

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Conto de Fadas!



Sentado com meus amigos no horário de almoço, começamos a comentar sobre os contos de fadas. Eles foram criados para trazer uma esperança ao coração das crianças que estão em processo de formação, mas pára tudo. Em cada conto existem coisinhas que, a meu ver, poderiam acabar com esse clima de “no final tudo se resolve”.
Falamos sobre a princesa Ariel, história linda, uma menina-sereia que saíra do mar para ficar com o príncipe humano. Até aí tudo bem, mas já imaginaram o cheiro de peixe que sairia dela? Eu não beijaria uma boca daquelas nem com um prendedor de roupas no nariz.
A Cinderela, na verdade, era uma preguiçosa que não queria fazer nada, só ficar na folga, mas espera aí, ela era uma agregada, sem família, que não trabalhava!? O que custava ajudar nos serviços domésticos? O que custava lavar alguns pratos, varrer a casa e preparar a comida?
Sem contar que a história ainda mente. Se tudo que a fada madrinha transformou iria voltar ao seu estado normal a meia-noite, por que o sapato de cristal ainda perdurou até o príncipe achar a sua amada? Hein?
Passamos para a Bela e a Fera, no final da história descobrimos que a Fera era o verdadeiro amor da Bela e que se torna tudo muito lindo, mas ninguém tira da minha cabeça que no início tudo era pelo dinheiro, a Bela era uma gananciosa, só ficara com a fera por conta de seu dote. Sem contar na fala dela com os objetos, nos dias de hoje isso tem outro nome. Drogas, e das potentes.
A Rapunzel e suas longas tranças loiras para que o seu amado príncipe pudesse subir até o alto do castelo. Mas isso era um cabelo ou uma escada? Não existe couro cabeludo que agüente uma pessoa subir uma grande altura, sem falar na idade da Rapunzel. Ela deveria ter uns duzentos anos para ter um cabelo tão grande. Imagina o grude que aquele cabelo estaria, nunca deve ter sido lavado.
Conversa vai, conversa vem e no fim concluímos que contos de fadas, para criança, são ótimos, eles são inocentes demais para pensarem no lado negro de cada história, mas nós, adolescentes, com uma cabeça que leva tudo para o “lado da maldade” e sem nada o que fazer, pensamos em todas essas histórias e notamos que nem tudo é um mar de rosas.
Por Rennan Mota, 3º ano

domingo, 2 de novembro de 2008

Na escola!

O de Vermelho é o autor - Robson e o de azul é o nerd que provavelmente aparecerá com o olho roxo e ninguém sabe por quê.

Boa parte de nossas vidas passamos no colégio. É nele que fazemos quase todas as presepadas da vida, quase sempre quando o professor está de costas, pois se ele pegar, já era. Os que estão no meio da brincadeira nunca se entregam, porém tem sempre aquele “X-9” da sala que "escarra" todo mundo. Depois, esse dedo-duro aparece com o olho roxo e ninguém sabe porque foi!
Fora isso a escola nos proporciona momentos diversos, desde a primeira namorada até a primeira suspensão. São períodos de muita aprendizagem não só em relação à matéria, mas também em vivência. Os professores também são importantes mesmo dando carão e botando a gente pra fora de sala. Sem falar nos amigos, mas amigos mesmo, não colegas; são pessoas que posso contar por toda a minha vida e que ajudam a pagar a janela que quebramos mesmo que eles não tenham nada a ver com a história. Tem também os fornecedores de pesca, na verdade uma grande máfia, com plano de execução e tudo, todos sentam perto do nerd e se ele não der pesca é queima de arquivo.
Depois que acaba o período colegial a vida perde um pouco de graça. Mas com certeza algumas coisas ficam, como a malandragem de furar a fila da cantina ou o simples faro de respeitar as pessoas; na frente delas, né?! Por que se ela se virar!




Por Robson Vieira, 3º ano.