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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Reflexão



No carnaval desse ano, fui convidada a visitar uma praia da cidade que nunca havia ido. Nesse período, as ruas estavam lotadas, palco armado, as pessoas dançavam com gestos obscenos, pareciam felizes... Eu não sabia o que estava fazendo ali, tudo que queria era ir para casa, voltar para a minha vidinha de sempre.
No meio daquilo tudo comecei a refletir. Pessoas sem instrução conseguem se divertir com tão pouco, seja ficar na calçada falando da vida alheia ou pegar um ônibus lotado e ir a uma festa para beber e voltar para casa com aquela ressaca; enquanto outras que tiveram estudo, educação e conforto nunca estão satisfeitos com a vida que levam, não valorizam momentos de prazer com os amigos e sempre estão sentindo falta de algo.
Visto isso, cheguei a seguinte conclusão: “Conhecimento é inversamente proporcional a felicidade”. Quanto mais consciência das desigualdades do mundo uma pessoa tem, menos ele conseguirá ser feliz, pois sabe que pouco poderá fazer para melhorar esta situação.



Por Patrícia Meneses, 3° Ano.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Carta

Caxias, 01 de dezembro de 1864
Querido Antônio,
Sempre lhe considerei um pássaro migrador, mas nunca tive coragem de lhe dizer tudo o que realmente sinto por você. Agora lhe escrevo para confessar que sempre lhe amei e tenho certeza que o poema “Olhos Verdes” foram feitos para mim.
Espero que volte logo, pois não agüento mais viver longe de você. Tenho certeza, que a minha felicidade está a seu lado e que posso lhe fazer feliz. E eu sempre vou estar a seu lado, em suas viagens, andanças e que nunca lhe deixarei sozinho.
Espero sua resposta, para ir ao seu encontro, estou ansiosa para lhe fazer feliz e estar sempre com você. E lhe digo: “Te amarei para sempre.”
Feliciana, sua eterna admiradora.

Por Kauane Lysien, 3° Ano.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Assassinato



Estava angustiada, largada no sofá de casa, pensando consigo mesma que não podia ficar daquele jeito, tinha que mudar, dar mais valor a si. Não era um homem que ia estragar a sua vida.
Ligou para ele, marcou um último encontro em um restaurante, era quase meia-noite. A mulher se arrumou toda, era agora uma dama, elegante e sensual, o patinho feio era um cisne. Pegou a sua bolsa e saiu, uma mulher nunca sai sem a sua bolsa, agora estava feliz, decidiu mudar a sua vida.
No encontro, conversaram, ela disse tudo que estava preso, logo veio uma felicidade, na verdade um alívio. Comeram, ele pagou a conta, na hora de ir embora, ela tira um revólver da sua bolsa e atira com firmeza acertando a testa do outro.
A testa era um lugar premeditado, ela poderia ter atirado em qualquer parte, mas para estragar a imagem dele no velório, teria que atirar no rosto.
Saiu na maior tranqüilidade, foi para uma festa, cantou, dançou, beijou homens, estava feliz, seus olhos brilhavam por nada, o ser dela era outro, percebeu que não precisava daquele homem, era como a Fênix, ressurgida das cinzas. Naquele dia e naquele horário, decidiu ser feliz.
Foi ao banheiro, olhou-se no espelho. Estava linda, fatal, era outra pessoa. Ficou vidrada na própria imagem e disse para o seu próprio reflexo:
- Sou feliz!
Por Welleson Costa, ex-aluno.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Nossa Língua



A língua não é estática. Mesmo parecendo o contrário, ela não pertence às gramáticas, mas aos seus falantes. O grande objetivo do idioma é a comunicação. É com base em tais premissas que as variações do português devem ser entendidas.
A linguagem da internet vem tendo uma importância cada vez maior, proporcionalmente à população dos computadores e de outras tecnologias, como os celulares. Criado pelos internautas para aumentar a rapidez na comunicação, ela tem como característica a abreviação de palavras, a ausência de acentos gráficos e as pontuações irregulares. Bastante popular entre os jovens, ela adquire também a expressividade.
Tão grande quanto seu número de usuários, é o número dos que a criticam. Alguns vêem na internet e em sua linguagem um verdadeiro perigo a cultura. No entanto, tal linguagem não é mais que a adaptação a uma nova realidade.


Por Mateus Brandão, 3° Ano.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Internetês



Já que a tecnologia domina a sociedade, o computador não podia ser diferente. Passamos horas na frente dessa máquina e, para facilitar a comunicação, criamos uma linguagem revolucionária: o internetês. O uso desse artifício pode ate ser justificável pela sua praticidade, mas é inaceitável que ele seja utilizado fora do seu ambiente de criação, ou seja, a internet.
Muitos jovens acabam aplicando seus grandiosos conhecimentos originados do internetês na escola. Isso é absurdo. O uso do internetês deve ficar restrito ao mundo virtual para que ele não represente um risco ao nosso idioma. E a situação tende a piorar, já que as novas gerações invadem as salas de bate-papo virtual cada vez mais cedo.
Por outro lado, as pessoas que usam o internetês inconscientemente sabem que o mundo virtual não é o ambiente adequado para abrigar nossa ilustre Língua Portuguesa. Então, é perfeitamente aceitável que ela fique restrita aos que são dignos de sua presença. Nosso idioma não pode ser banalizado dessa forma. É difícil não ceder aos encantos do internetês no dia-a-dia, mas é necessário para o bem da humanidade.



Por Érika Sales, 3° Ano.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

DESPEDIDA 3º ano 2008

Aqui estamos nós, todos juntos rememorando nosso ano, nossas vidas e reafirmando nosso laço de amizade. Amizade que nem o tempo, nem a distância destruirão, pois podemos nós distanciar fisicamente, mas sempre existirá um pouquinho de cada um dentro de nossos corações. Alguns de nós estamos juntos desde o pré-escolar e quantas histórias temos para contar, não?!Aquela festa de aniversário surpresa, aquele presente, aquela pesca na hora da prova, aquele apoio perante o problema familiar, as discussões, os desentendimentos, o período distante do amigo, a reaproximação com aquela pessoa, o carimbo na agenda, aquela Semana Cultural que você não fez nada e ainda ganhou aqueles maravilhosos pontos na média, a tarefa de inglês improvisada,a primeira vez que você subiu naquele palco e todos adoraram sua apresentação,os milhares de casais que se formaram,os que se desfizeram,a saída de sala que você deu graças a DEUS, pois não suporta tal professor, as lutas pelos pincéis, os professores que nos abandonaram durante o ano, as noites acordadas sobre o livro de Biologia, Química e se preferir até de Matemática...todos esses momentos ficarão em nossa memória e muitos desses contribuíram para a formação de nosso caráter.


Esse ano para a maioria de nós foi o melhor ano da vida escolar, afinal vivemos tanta coisa, não? Como podemos imaginar nossas manhãs sem aquele passeio pelo bosque, sem o “Bom dia negrada!” de nossa professora de literatura, sem a esperada e engraçada aula do nosso “professor que não tem coração”, as histórias de Orós, Morada Nova e Quixeramobim, os apelidos do nosso delicado prof. Ítalo, os sapos da aula de Espanhol e por que não o 1, 2, 3, e quaaaaatro de nossa querida professora de Geografia. E não podemos esquecer, é claro, das aulas infinitas, não do Suderlan, mas de nosso coordenador querendo nós “matar” de assistir aula e sempre mandado nós nos auto-analisarmos.


Momentos bons foram vividos e os difíceis superados juntos. Bom ou ruim sempre vamos ter algo para guardar de amigos e professores. Chegou um ponto que passávamos mais tempo no colégio que em nossas casas e assim nossas vidas foram se construindo, nós formamos uma segunda família e o J.A nossa segunda casa.

Que saibamos aproveitar nossa vida futura assim como aproveitamos nossa infância e adolescência e independente do rumo que a vida nos leve possamos guardar em nossos corações não só esse ano mas toda nossa vida escolar.


Num futuro não muito distante, nos encontraremos no Porangabussu, no Itaperi, no Pici e por que não nos cursinhos da vida?!O vestibular é uma realidade, um fato que temos que encarar de cabeça erguida, mas não vai ser uma prova que irá no “taxar” de perdedor, ganhador, burro ou inteligente. Antes de recebermos uma formação para o vestibular, recebemos uma formação para vida. Foram nos ensinados valores, a lei do respeito, da amizade e do companheirismo e isso nunca nós será tirado. Nunca poderão tirar de nós o anseio de realizar um sonho, de construirmos uma vida feliz, afinal é isso que todos nós queremos é isso que todos nós somos: FELIZES.


Que ao sairmos por aquele portão e darmos nosso ultimo “tchau” ao Liduíno, possamos viver da forma mais intensa e verdadeira sem permitir que a vida passe de forma insignificante. Devemos “ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia”, porque o mundo não pertence aqueles que sonham, mas sim os que realizam seus sonhos.
Vivam e realizem seus objetivos.


Por Aiana Marques, lido na festa de despedida do ano 2008.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Viver, uma questão filosófica

Por que vivemos? Talvez pelo único objetivo de manter a vida em nosso planeta, não a de nossas espécies, mas a vida por si só, por isso todos os seres vivos possuem uma busca desenfreada por essa finalidade. Então por que pensamos? Afinal, para que o mundo exista não é necessário o pensamento, a vida existiria com ou sem ele.
O pensar não é o simples ato de tirar conclusões de tudo que existe. Ele é bem mais do que isso. Pensamos, pois temos a necessidade de ter certeza que existimos. Podemos nem acreditar que a cadeira na qual nos sentamos existe ou que a luz que nos ilumina realmente realize essa função, mas de algo temos certeza absoluta, nós pensamos. Talvez nos deixamos levar por conclusões possivelmente erradas tal como achar que só por que as outras coisas não pensam elas não existam. A questão não é essa, mas tudo leva ao que já foi dito, existimos por que pensamos. “Penso, logo existo” como já foi determinado por Descartes. Será que tudo é fruto desse nosso pensamento? Que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço pela nossa simples vontade que fosse assim. Eu toco em uma parede e sei que não irei atravessá-la, mas por quê? Será que o meu pensamento me obriga a acreditar nisso, se for esse o caso, a parede nem mesmo está lá, é apenas resultado de nosso pensamento.
Será que nada existe? Que o universo nunca surgiu e que o “Big Bang” ou mesmo Deus são apenas formas criadas por nosso pensamento na intenção de explicar aquilo que nem mesmo existe? Não, eu também não existo. “Ele” existe, o meu pensamento. Mas e os outros “pensares”? São também frutos “dele”? E eu faço a ultima pergunta a Descartes, eu “penso, logo existo” e meu pensamento ao menos existe? Não, duas perguntas, alguma coisa existe?

Victor Valann.